Tom Hanks processa uso não autorizado de IA em anúncio

A inteligência artificial está se tornando cada vez mais poderosa e amedrontadora. Um recente artigo no The Guardian revelou um caso perturbador envolvendo Tom Hanks e uma versão falsa de sua imagem sendo usada em um anúncio sem sua permissão. Isso ilustra um dos perigos da IA: sua habilidade de propagar notícias falsas. Com as eleições se aproximando, podemos esperar mais casos de deep fakes sendo utilizados para difamar adversários políticos. Então, como podemos garantir a veracidade do que vemos? A única maneira é conferir diretamente nas redes sociais e perfis pessoais da pessoa em questão. O futuro da IA é incerto, mas devemos estar preparados para a sua proliferação e os danos que ela pode causar.
5/23/2024 16:03

O artigo "Tom Hanks says AI version of him used in dental plan ad without his consent" (Tom Hanks diz que versão em IA dele foi usada em anúncio de plano odontológico sem sua autorização) foi publicado no The Guardian.

Gostei da reflexão que o texto provoca, ilustra um dos perigos da inteligência artificial: ser uma ferramenta poderosa na propagação de fake news. Estamos falando aqui sobre uma empresa que se utilizou a imagem de uma pessoa famosa para ganhar mais clientes, mas esse mesmo processo poderia ser usado por um partido político para difamar seus adversários.

Considerando que no próximo ano teremos eleições ao redor do mundo, é bastante provável que vejamos mais casos de uso de deep fakes. Assim, a única maneira de você garantir a veracidade do que vê é conferindo diretamente no perfil pessoal da pessoa que aparece no vídeo.

Três insights imediatos ao terminar a leitura do artigo foram:
1. IA como ferramenta para falsificações digitais
2. Papel crucial da confirmação direta de informações
3. Potencial de fake news em processos eleitorais

O conceito de IA já não é mais uma novidade, sendo usado em uma vasta gama de setores. Entretanto, o artigo aborda um aspecto particularmente alarmante dessa tecnologia: a capacidade de criar versões falsas de personalidades reais, de forma realista e convincente. No caso, foi utilizado o rosto de Tom Hanks sem a sua permissão para promover um plano odontológico.

Hanks, um ator consagrado, expressou publicamente sua preocupação sobre o uso de IA. Apesar de já ter autorizado edições digitais de si mesmo para fins de filmes, como "The Polar Express" e "A Man Called Otto", a utilização de sua imagem nesse anúncio foi realizada sem o seu consentimento.

É importante considerar que, se isso pode acontecer com uma personalidade famosa como Hanks, o que impede de acontecer com outras pessoas? No contexto brasileiro, isso poderia ter implicações ainda maiores por vários motivos. O Brasil, por exemplo, tem um ambiente de negócios altamente digitalizado com a presença significativa de redes sociais e smartphones. Se as empresas começarem a usar falsificações digitais em suas campanhas publicitárias, isso pode corroer a confiança dos consumidores e levar a prejuízos para as marcas envolvidas.

A pergunta que fica, portanto, é: estamos preparados para lidar efetivamente com a proliferação de deep fakes no Brasil e no mundo? E até onde essa tecnologia pode chegar?

Para mais informações, consulte o artigo completo em inglês neste link: https://www.theguardian.com/film/2023/oct/02/tom-hanks-dental-ad-ai-version-fake

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